Os casos de dengue têm aumentado muito no país, o que costuma realmente ocorrer em áreas tropicais e subtropicais durante o verão, ou após períodos chuvosos. Trata-se de uma virose transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que picam apenas durante o dia, ao contrário do comum, o Culex, que ataca à noite.
A maioria das pessoas melhora após cerca de cinco dias, recuperando-se completamente em dez dias. Porém, em alguns casos, a dengue clássica pode dar lugar à hemorrágica, que é a forma mais grave da infecção, evoluindo, entre outras complicações, para a diminuição acentuada da pressão arterial.
A dengue clássica manifesta-se com febre alta, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza e apatia, dores nas juntas e no fundo dos olhos, náuseas, vômitos e manchas no corpo por cerca de sete dias. Entretanto, é importante salientar que a intensidade dos sintomas varia de acordo com a resposta individual ao vírus, sendo que em algumas pessoas a dengue pode passar como uma gripe forte ou outra virose, sem o correto diagnóstico.
A dengue não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa, sempre contando com a participação do mosquito como intermediário. Entre a picada do inseto e a manifestação dos sinais clínicos costuma haver um intervalo de 2 a 15 dias.
Diagnóstico da dengue
Em caso de suspeita da doença, recomendamos a realização do exame laboratorial NS1, para pesquisa da presença do antígeno da dengue no sangue.
O exame deve ser feito no período entre o início dos sintomas até o sétimo dia da doença. A partir dessa data, o NS1 pode apresentar resultado negativo porque a carga viral diminui. Portanto, a partir do sétimo dia da doença, recomenda-se realizar os exames que identificam os anticorpos IgM e IgG, pelos quais será possível verificar se há infecção.
O diagnóstico e o tratamento precoces são os melhores caminhos. Se tiver sintomas, consulte sua médica, ou seu médico de confiança e, caso necessário, conte com nossos serviços.
Com informações de nosso parceiro Fleury Medicina e Saúde