Entre 1980 e 1990, houve um aumento de 65% nos casos identificados de câncer de próstata, muito provavelmente devido aos avanços dos métodos diagnósticos.
80% dos casos de câncer de próstata são detectados em homens com mais de 65 anos, e é bem possível que a sua incidência cresça com a elevação da expectativa de vida da população brasileira, que hoje já é superior a 70 anos.
A partir dos 50 anos, todo homem deve procurar um profissional urologista anualmente para fazer uma avaliação clínica da próstata, ainda que esteja se sentindo bem e não tenha histórico de câncer na família. Essa avaliação consiste no toque retal, dada a proximidade da próstata com o reto, exame indolor que permite ao médico identificar possíveis lesões na região. Além disso, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que, nessa faixa etária, todo homem realize anualmente um exame de sangue para dosar o Antígeno Prostático Específico (PSA), substância que, quando apresentada em níveis aumentados no organismo masculino, pode indicar problemas prostáticos.
Para homens com antecedentes familiares de câncer de próstata, a prevenção deve começar mais cedo, aos 40 anos, devendo incluir avaliação clínica e dosagem de PSA do sangue, anualmente. O mesmo vale para homens negros, grupo em que há uma incidência 37% maior do câncer de próstata.
Dor e dificuldade para urinar podem ser sinais da doença. A maioria desses sintomas decorre do aumento da próstata que, via de regra, está relacionado a alterações benignas. É importante salientar, no entanto, que o câncer de próstata em fase inicial, com grandes chances de cura, não apresenta sintomas. Daí a necessidade da avaliação anual com exame clínico e dosagem de Antígeno Prostático Específico (PSA).
É importante observar as seguintes condições antes da coleta de sangue para a dosagem de PSA:
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