A osteoporose é uma doença do esqueleto, caracterizada por uma baixa massa óssea e a deterioração do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade dos ossos e maior suscetibilidade a fraturas.
É um distúrbio extremamente comum, que afeta populações em todo o planeta e não provoca sintomas. Sua implicação mais grave é a ocorrência de fraturas, e nem todas geram incômodo. As principais fraturas decorrentes da doença são de vértebra, antebraço e fêmur, sendo essa última a mais perigosa.
Segundo especialistas, a osteoporose, depois de instalada, não tem cura. Porém, há formas de preveni-la, e elas devem começar ainda na infância. A partir dos 30 anos de idade, a massa óssea começa a diminuir, sendo que, nos primeiros três anos de menopausa, as mulheres podem perder até 20% dessa massa.
Em muitos casos, a osteoporose só é diagnosticada após a ocorrência da fratura, mas o ideal, claro, é que isso seja feito antes. Portanto, a indicação é procurar seu médico ou sua médica de confiança regularmente. São várias as especialidades aptas a tratar a doença, como ginecologia, endocrinologia, ortopedia, reumatologia, fisiatria, geriatria e gerontologia.
Para prevenir a doença, as principais recomendações são:
– consumir boas quantidades de cálcio e vitamina D, nutrientes essenciais para o desenvolvimento de um esqueleto saudável. No caso do primeiro, as principais fontes são o leite e seus derivados, mas ele também está disponível em vegetais verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre, peixes e alimentos enriquecidos. A recomendação de ingestão para crianças e adolescentes é entre 700 e 1.300 mg/dia. Para os adultos, vai de 1.000 a 1.300 mg/dia.
– Para quem tem problemas com produtos lácteos ou outro tipo de restrição alimentar, existem os suplementos. A vitamina D, por sua vez, é encontrada em poucos alimentos em sua forma natural: peixes gordurosos, como arenque, salmão e sardinha, óleo de fígado de peixe, castanhas e gema de ovo.
– O melhor jeito de absorver vitamina D é tomando sol entre 15 e 30 minutos todos os dias – é preciso expor as pernas e os braços. Até a fase adulta, essa vitamina é sintetizada na pele pela ação dos raios ultravioletas, porém, com o envelhecimento, o corpo perde essa capacidade. A quantidade indicada é de 600 UI/dia até os 18 anos, e de 800 UI/dia a partir daí. Assim como no caso do cálcio, pode-se fazer a suplementação, se necessário.
– É fundamental praticar atividade física regularmente – musculação, alternada com exercícios aeróbicos -, para fortalecer os músculos e o tecido ósseo e desenvolver o reflexo e o equilíbrio.