Por que o colesterol pode gerar riscos graves para sua saúde?
O colesterol é um tipo de gordura produzida em nosso organismo, especialmente no fígado.
Ele circula pelo sangue na forma de lipoproteínas. As HDL (lipoproteínas de alta densidade), conhecidas como colesterol bom, atuam removendo a gordura da corrente sanguínea.
Existe também o colesterol NÃO HDL, que são lipoproteínas de baixa e muito baixa densidade, o chamado mau colesterol. Esse se distribui pelo organismo todo.
Quais são as consequências?
Parte do colesterol circulante no organismo vem da dieta (ovos, carnes vermelhas, leite e derivados). A maior parte, entretanto, é produzida no próprio organismo. O colesterol pode ser prejudicial por três razões: devido a problemas nas proteínas que o transportam, devido a transtornos nos receptores celulares que realizam seu metabolismo ou devido a sua quantidade elevada no sangue.
Se, por qualquer dos motivos anteriores, sobrar colesterol na circulação, ele poderá se depositar nas artérias. Se isso ocorrer, sobra menos espaço para passagem no sangue e, com o tempo, a artéria pode se entupir completamente. Se isso acontecer em uma artéria do coração, teremos um infarto. Se for no cérebro, um derrame pode se manifestar.
Para descobrir se existem riscos, é preciso recorrer ao seu médico ou médica de confiança e, com orientação desses profissionais, fazer exames específicos para medir o seu perfil lipídico (medir o colesterol e suas frações, bem como triglicérides).
Quando é recomendável medir?
Atualmente, pediatras têm considerado necessário medir o colesterol já nos primeiros anos de vida. Mas, com certeza, o ideal é começar aos 20 anos, repetindo o exame a cada cinco anos, se os resultados estiverem bons. Quem tem familiares com altas taxas de colesterol – especialmente pai e mãe – deve fazer os exames com mais frequência, sempre com o acompanhamento de um médico ou médica.
Como é possível reduzir o não HDL?
Fazendo exercícios físicos regularmente e mantendo uma alimentação saudável. Prefira sempre ingerir carnes brancas (grelhadas e sem pele). Coma muitas frutas, verduras e legumes, pois esses alimentos são ricos em fibras, que ajudam a reduzir o colesterol. É bom ter cuidado com gordura animal, frituras, carnes vermelhas, gemas de ovos, gorduras saturadas (gordura vegetal hidrogenada, por exemplo) e leite integral e seus derivados. O ideal é optar pelo leite desnatado e pelos laticínios “light”, com moderação.
Vale destacar que essas recomendações devem ser adotadas sempre com orientação e acompanhamento de seu médico ou médica de confiança, pois existem outras condições que elevam os níveis de colesterol, como disfunção hepática ou renal, além de obesidade.
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